Pra quem que, como eu, cansou de sofrer por causa de amores mal correspondidos, de casos mal resolvidos e por outras coisas que atrapalham o pleno sentimento de alegria e felicidade.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Caminhos
E eu já tive que passar por tanta coisa...
O caminho foi longo, tortuoso, cheio de buracos,
Tive que tropeçar, cair, me machucar
Para aprender a levantar
E não olhar só para frente,
No caminho, sempre tem coisas belas,
Que merecem ser admiradas
E eu tive que conhecer tanta gente...
Alguns me ajudaram a caminhar,
Outras tentaram me derrubar,
E algumas me estenderam as mãos quando eu caí
E essas pessoas
Ficaram (e ficarão) marcadas para sempre
E é assim a vida!
Os caminhos são feitos de mãos
Algumas que ajudam, outras que empurram,
Umas que impulsionam, outras que puxam para trás
Mas, as mais importantes são as que cuidam
As que limpam as feridas, que secam as lágrimas,
E, essas mãos, são as que valem a pena
Ter sempre por perto!
A vida tem altos e baixos, calmarias e tempestades
E não se pode fugir disso
Podemos nos proteger, mas não escapar
E continuar caminhando...
(Aldo Junior)
domingo, 1 de maio de 2011
Amor próprio
De sempre esperar demais
Das pessoas que amamos,
Ou das pessoas que pensamos
Que amamos, ou que nos amam.
E, quando as esperanças
Não são completamente correspondidas,
Nos sentimos derrotados
Fracassados, humilhados!
Isso é causa de uma coisa
Que acaba com a pessoa, aos poucos,
A falta de amor próprio!
E... se arrastar, ligar,
Mandar mensagens e outras coisas,
Não vai fazer ninguém te amar,
Só vai afastar mais o seu amor.
Aprender a conviver com o ciúme,
Ou com a falta de amor próprio,
É muito difícil...
Se, ao menos, a pessoa pudesse te ouvir,
Quem sabe, você deixaria
De amar quem não te merece
E passaria a se respeitar
E a se amar mais...
É tudo uma questão de oportunidade
Para que se recupere o amor próprio
E se perceba que não é necessário ninguém
Além de você mesmo
Para ser feliz...
(por Aldo Junior)
Última gota
Já nos magoamos o suficiente,
Eu já chorei mais do que um rio de lágrimas,
Só eu sei o quanto doeu, o quanto eu sofri,
E só você sabe o que te magoou.
Eu não posso te culpar pelo fim,
E você não pode me culpar
Por não ter tentado de tudo
Pra que não chegássemos a este ponto.
Chegamos no fim da linha:
Na famosa "beira do abismo"
E não tivemos coragem de arriscar
Não tivemos coragem de ir em frente,
Tudo o que passou foi forte demais,
Foi intenso demais pra ser esquecido,
E foi bom demais pra ser insignificante!
O tempo passou, a poeira baixou,
As feridas cicatrizaram,
Meu coração parou de sangrar
E eu parei de chamar seu nome
No meu silêncio interno.
Só ficaram as cinzas,
E nada mais vai reacender
O fogo que queimou nossa paixão
Sem arder nossos corações...
A única coisa que não me arrependo
É de ter tentado até o fim,
De ter bebido até a última gota
Desse amor vil e amargo que vivemos!
(por Aldo Junior)
Dias iguais
Sem, ao menos, me deixar
Tentar fazer você ficar,
Meus dias são repetições
Do que já aconteceu.
Sem a sua presença,
Parece que todos os dias
São nublados, cinzentos,
Sem luz, sem cor, sem som,
São vazios, nulos, mudos,
E este silêncio me incomoda
Me faz pensar cada vez mais
No desespero que é a sua ausência.
Estar longe de você
É a pior coisa do mundo
Porque, parece que meu corpo,
Sem o toque da sua pele,
Fica frágil, desprotegido,
Machucado, sangrando, carente.
Eu só me sinto seguro
Envolvido no seu abraço
Coberto pelo seu amor.
E, para fugir desses dias iguais,
Recorro às nossas lembranças...
Pena que elas doem mais
O que já está machucado.
(por Aldo Junior)
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Um ano
8760 horas, 525600 minutos,
31536000segundos...
Para algumas pessoas, um ano
É pouco tempo, quase nada,
Para outras, um ano é uma eternidade.
Ficar um ano sem você,
Foi bom e ruim ao mesmo tempo:
Bom, porque eu aprendi muito
Sobre mim mesmo
E coloquei algumas coisas no lugar,
Cresci, amadureci, vivi... sobrevivi;
Ruim, porque eu fiquei sem você,
E tive que aprender a conviver
Com a sua ausência, a falta de você,
E recolher o que sinto,
Guardar, aprisionar no meu coração.
E, agora, eu quero você de volta
Quero recuperar o tempo perdido,
Quero me esquecer do que passou,
Do que eu sofri, chorei...
Das noitem em claro, dos minutos vazios,
Dos segundos pensando em você,
No que foi e no que faltou ser.
Quero viver, ao seu lado,
O lado bom de tudo que vivemos
E criar novos momentos bons de se lembrar.
Sei que nada é eterno,
Mas quero fazer eterno enquanto dure
Enquanto eu respirar este amor
(por Aldo Junior)
sábado, 26 de março de 2011
Abstinência
Desse nosso amor louco e torto
Você se foi e me deixou morto
Já tentei tudo pra te esquecer!
Não adianta fingir arrependimento
Você não teve nenhuma consideração
Me magoou, brincou com meu coração
Você destruiu todo o nosso sentimento
E para espantar a solidão
Decidi te esquecer completamente
E tudo o que ficou no passado
Cansei das mentiras dessa paixão
Você nunca me disse como se sente
E, por isso, ficou tudo acabado
(por Aldo Junior)
Daquilo que faltou ser
Sempre tentamos culpar alguém
- Mesmo sabendo da nossa culpa-
Por tudo que deu errado, pelos erros, tropeços
Mas, infelizmente, nem sempre
Somos completamente isentos de culpa.
Na grande maioria daz vezes,
Temos o que chamamos de "mea-culpa"
Somos responsáveis por 50% dos erros
E, dessas vezes em que temos a "meia culpa"
O grande problema é
Aquilo que ficou mal resolvido,
Mal entendido, mal terminado...
E a nossa grande culpa
Naquilo que faltou ser é
Não ter se envolvido o suficiente,
Não ter acreditado e se entregado
Da forma que sabíamos
Que deveríamos ter feito
E... só nos resta lamentar...
O maior erro do ser humano
É se arrepender do que não fez,
É ter medo daquilo que não foi...
Daquilo que faltou ser
(por Aldo Junior)
sexta-feira, 18 de março de 2011
Manual de instruções
A vida seria muito mais fácil
Se viesse com manual de instruções
Mas, assim, perderia toda a graça
Não teríamos a surpresa do inesperado
Não cairíamos e aprenderíamos errando
Não sentiríamos dor e amadureceríamos com isso
Não escolheríamos o caminho errado...
Acaba que o sofrimento nos ensina
A dor é a melhor professora
E a perda é a melhor maneira de crescer.
Nem sempre é mais inteligente
Optar pelo caminho mais curto
Já que os atalhos não ensinam
O que o caminho normal ensinaria.
Para aprender é preciso errar...
O mundo seria muito chato
Se todos nós fossemos perfeitos,
Se todos nós concordassemos com tudo,
Já que os desafios são estimulantes.
E não adianta se arrepender do que fez...
Nós devemos nos arrepender do que não foi
Do que não vivemos, do que não dissemos
E o medo é um sentimento covarde,
Temos que ser o que somos e ponto.
A paciência é uma virtude dos fortes
Já que estes tem coragem de aguentar o que vem...
E... viver não é tão difícil quanto parece
A vida é simples, basta sabermos descomplicá-la
E fazer de todos, bons momentos.
(por Aldo Junior)
Nem...
Nem que se evapore toda a água,
Nem que fiquemos só nós dois,
Nem que se esgotem todas as desculpas,
Nem que o mundo se acabe,
Nem por aquela verdade essencial,
Nem Nem que eu fique só na vontade,
Nem que o tédio me consuma,
Nem que seja para salvar alguma vida,
Nem que o meu coração me obrigue,
Nem se o meu corpo não me obedecer,
Nem que as estrelas caiam do céu,
Nem se a noite se clarear para sempre,
Nem por mim... nem por você,
Nem por nada nesse mundo,
Nem que... se passem milhões de anos,
Eu nunca vou mudar o que eu realmente sou
Para agradar quem não me merece,
Nem nunca mereceu!
(por Aldo Junior)
terça-feira, 15 de março de 2011
Um baú de traições
Mariana passar pelos corredores da faculdade. Ele cursava o 6º período de
Administração e ela era caloura de Publicidade. Não se falaram nada, mas foi
amor à pimeira vista. Eles só foram se conhecer de verdade quando os dois se
esbarraram acidentalmente em uma festa da faculdade e Olavo derramou bebida no
vestido de Mariana e se ofereceu para, pelo menos, pagar outra bebida. Ela
respondeu com um sorriso e os dois conversaram longamente sentados no bar da
festa, nem viram a festa terminar. Já era bem tarde e a amiga de Mariana havia
ido para a casa que as duas dividiam na Gávea, foi então que Olavo viu a
oportunidade de ganhar o primeiro beijo dela. Se ofereceu para levá-la em casa
e na porta, ele a segurou firme e delicadamente e lhe deu um beijo apaixonado.
Daquele dia em diante, os dois passaram a namorar.
faculdade e estava terminando o mestrado e Mariana acabara de terminar a faculdade
e de passar para o mestrado. Olavo estava empregado na empresa que o havia
contratado como estagiário na época de faculdade e ocupava o cargo de chefe de
departamento de contabilidade desta. Mariana e duas amigas de faculdade haviam
se juntado e estavam estruturando uma empresa de propaganda para elas. Foi
quando Olavo viu a oportunidade de pedir sua amada em casamento: a levou a um
restaurante e lhe deu um belo anel com uma pérola; ela aceitou o pedido e os
dois começaram a organizar o casamento.
passaram pela primeira crise na relação. Olavo havia sido promovido algumas
vezes e estava com um cargo de gerência, o que lhe ocupava bastante o tempo e
Mariana sentia falta do marido. Muitas vezes, ele precisava jantar com
acionistas da empresa, ou com pessoas para negociar alguns contratos, mas
sempre chegava em casa por volta das 22h. Um belo dia, ele chegou em casa muito
tarde (por volta de 0h), com um belo solitário de brilhante para sua esposa.
Mariana estranhou, mas não disse nada. Passaram-se alguns dias e ele voltou a
chegar muito mais tarde e, dessa vez, Mariana estranhou bastante, já que ele
não havia avisado e dexara o celular desligado desde às 20h. Quando chegou em
casa, Olavo trazia um buquê de rosas e um outro anel, dessa vez uma semi
aliança de esmeraldas e brilhantes. Mariana esperava ansiosamente o marido para
lhe dizer que estava grávida de seu primeiro filho de 7 semanas. No dia
seguinte, Olavo levou Mariana ao restaurante em que ele a pediu em casamento e
esta foi uma noite inesquecível para os dois. Para ela, porque estava
comemorando com o marido que ela tanto amava a chegada do primeiro filho; para
ele porque, na mesa ao lado, estava Felícia, sua amante há três semanas. No dia
seguinte, passada a saia justa de Olavo, ele ligou para Felícia e pediu que ela
nunca mais o procurasse, já que a sua esposa estava grávida de seu primeiro
filho e ele queria manter o casamento e comprou para sua esposa uma pulseira de
diamante, para caso Felícia fizesse algum tipo de escândalo, ele dizer que
Felícia estava com inveja e que ela era apaixonada por ele, mas ele nunca deu
nenhum sinal a ela.
filho do casal) e Mariana contratou uma moça muito bonita para lhe ajudar a
cuidar de Murilo, já que ela era mãe pela primeira vez e Fernanda era babá e
enfermeira. Ao ver Fernanda, Olavo se intereçou por ela e logo os dois
começaram a se encontrar escondidos. Quando Murilo fez dois anos, Mariana ouviu
uma conversa pelo telefone entre Olavo e Fernanda e seguiu o marido. Olavo
havia levado Fernanda para um motel “barato” perto do centro da cidade e
passaram boa parte da tarde juntos. Mariana saiu de lá morrendo de raiva, foi
até a primeira joalheria que encontrou e comprou um colar todo de diamentes e
ouro branco no cartão de Olavo. Quando Olavo chegou em casa e viu a esposa
usando o colar, perguntou quem havia dado, era respondeu que ele e ele entendeu
que ela havia descoberto que ele estava tendo um caso com Fernanda. Na manhã
seguinte, Olavo despediu Fernanda e falou à moça que ela tinha muito mais a
perder do que ele em denunciar o caso deles. Fernanda se foi e Mariana
contratou Glória, uma senhora de 55 anos, obesa, para ajudar-lhe a cuidar de
Murilo. Ela cuidou de Murilo até este ir para a faculdade, com 17 anos.
sua esposa e, para amenizar um pouco a sua culpa, ele sempre comprava joias
caras para ela. Mariana passou a guardar as joias ganhadas em um pequeno baú de
madeira que havia ganhado de sua mãe logo após o casamento deles. O baú
pertencia a um conjunto de decoração e era esculpido à mão.
Olavo: eram secretárias da empresa, agentes de viagem, colegas de trabalho, completas
desconhecidas vistas na rua ou em sinais de trânsito, shoppings, e outros,
algumas atendentes das joalherias. Nenhum caso passava de, no máximo, dois ou
três encontros. Mas, nenhuma mulher provocou tanto Olavo quanto Catarina.
Catarina era gerente de produção na empresa que Olavo trabalhava e sempre foi
aquela mulher misteriosa, corpão, daquelas que todo homem quer ter um dia em
sua cama. Catarina havia acabado de se separar quando conenheu e começou a se
envolver com Olavo e ele acabou se deixando entregar pra essa mistura de tesão
e loucura.
marido durante as noites e aproveitava para trabalhar mais em suas propagandas,
já que estas estavam lhe rendendo ótimos lucros e, agora, Mariana estava
sozinha na empresa, as duas sócias casaram-se e engravidaram, preferindo sair
da sociedade. Agora, Mariana podia provar para todos os seus talentos.
noites em moteis e, quando a relação passou a se tornar duradoura, Olavo alugou
um flat só para os encontros escusos. Todas as noites que havia encontro, Olavo
levava uma joia à Mariana, no início, Mariana até se importava com isto, mas
logo se acomodou. Ela sabia que o marido mantinha uma relação sólida com ela,
que os dois se gostavam muito e que ele seria completamente justo e
transparente, caso o amor acabasse. Olavo não costumava se encontrar mais que
três vezes com nenhuma mulher, mas com Catarina, ele se envolveu muito. Ele não
era apaixonado pela amante; eles viviam uma relação de vício. Olavo era viciado
na sensação de liberdade que Catarina lhe dava e ela na sensação de segurança
que ele lhe trazia.
lhe encomendar uma propaganda para estimular os funcionários, visando o aumento
na produção destes. Catarina não conhecia Mariana e a recíproca era verdadeira.
As duas nem desconfiaram que estavam envolvidas com o mesmo homem: uma
envolvida por um amor no casamento e a outra em uma relação cheia de luxúria e
necessidade do outro. Mariana lhe fez a propaganda e Cataria conseguiu o seu
objetivo. Em casa, Mariana comentou com o marido que conheceu Catarina, uma
gerente de produção da empresa que ele trabalhava e Olavo se sentiu ameaçado,
pensando que Catarina pudesse comentar com Mariana que tinha um amante chamado
Olavo, um homem casado há anos e Mariana descobrisse seu envolvimento.
questão de não procurar mais a publicitária, já que elas não gostaram uma da
outra e não sabiam muito bem o por quê. Com isso, Olavo ficou mais aliviado e
resolveu terminar sua relação com Catarina, o que seria muito mais fácil para
os dois. A relação dos dois durou quase cinco anos e não deixou nenhuma
cicatriz em nenhum dos dois; nenhum tipo de ameaça de nenhum dos dois lados.
Logo, Catarina conheceu um alemão, casou-se e foi morar na Alemanha com o
marido.
joias todas as noites que encontrava com suas amantes para Mariana. E Mariana
se encontrava sentada à frente da pentiadeira e, bem à sua frente, o baú cheio
de joias, a prova de anos de traições do seu marido e ela sabia de tudo, sempre
soube, e sempre foi acomodada com isto, afinal de contas, ela sempre soube que
o marido a amava. Olavo nunca pensou em trocar a mulher por outra, nem por um
segundo.
Olavo, em uma noite, após sair de seu escritório, encontrou com Sabrina, prima
de Mariana, que ela nunca se dera bem na vida. Sabrina, ao se lembrar do
casamento de sua prima com Olavo, arrumou uma maneira de se chocar
acidentalmente com ele e, em um momento de distração de Olavo, o beijou. Como
Olavo não se lembrou de Sabrina, acabou a levando para um quarto de motel
chinfrim. Mariana passou, no momento exato que Olavo entrava no motel
acompanhado de Sabrina, sua prima tanto odiada. Mariana não se conteve, entrou
no motel e fez um escândalo, dizendo a Olavo que ela nunca esperaria uma
atitude assim dele, já que ele sabia que ela odiava Sabrina. Olavo tentou se
defender, dizendo que não tinha se recordado de Sabrina e que, para ele, ela
era apenas “mais uma joia” para o baú, ele nunca mais a procuraria. Mariana
atirou sua aliança em Olavo, deu meia volta e saiu daqele lugar.
Mariana, ela já estava jogando todas as roupas dele pela janela, aos prantos.
Olavo tentou abraçar a esposa, dizendo que nunca mais a trairia, mas ela,
irredutível, continuou a fazer o que estava fazendo. Duas semanas depois, o
advogado de Mariana procurou Olavo no escritório em que ele trabalhava e lhe
entregou o pedido de separação. Olavo tentou ligar várias vezes para Mariana,
mas ela havia desligado seu celular e pedido para a empregada, Glória, que
dissesse à Olavo que ela havia saído.
e foi visivelmente paquerada por um homem. Como Mariana não estava mais casada
com Olavo e ele sempre a traíra, Mariana deixou que ele se aproximasse. Seu
nome era Walter, solteiro convicto, um homem muito bonito e rico. Mariana
deixou que Walter lhe pagasse um drink, dois... Quando Mariana deu por si,
Walter estava em sua casa, e eles estavam prestes a ir para a cama. Neste
momento, Olavo abre a porta do quarto e pega sua esposa somente de lingerie, deitada
na cama que era sua, com um homem desconhecido. Sem pensar em nada, pegou uma
pistola, em sua maleta de trabalho, atirou duas vezes no peito de Mariana,
tiros fatais. Atirou mais duas vezes em Walter, um deles pegou de raspão, mas o
outro lhe atingiu embaixo do rosto, chegando ao cérebro. E apontou a arma à sua
cabeça, fechou os olhos e apertou o gatinho.
dos tiros e chamou a polícia. Os investigadores constataram ser um crime
passional, principalmente ao encontrarem na maleta de Olavo os papeis da
separação.
durante anos, a acusou de ser a causadora da morte de seu pai. Glória contou
parte da situação dos pais à Murilo, só não sabia que Olavo havia traído Mariana
com a prima que Mariana mais odiava. Murilo repensou a situação e percebeu que
a sua mãe não tinha culpa, o culpado maior era o seu pai.
mal sabia que ali dentro havia, guardado em joias, mais de três coberturas
duplex na Avenida Atlântica, e nem que estas eram a prova de anos de traição.
domingo, 13 de março de 2011
Soneto de despedida
E não quero levar nenhuma lembrança
Para te esquecer, não ter mais esperança
De olhar pra você, ouvir suas falas!
Estou na soleira da porta, não quero abraços
Sentindo o vento dela me carregar daqui
Ninguém imagina o quanto eu sofri
Você deixou meu coração em milhões de pedaços
Eu vou conseguir te esquecer de vez
Preencher meu vazio interno sozinho
Sem ter por quê, você arrancou meu coração
E pra não pensar mais, conto até três
Sem olhar pra trás, vou seguir meu caminho
Levantar a cabeça, te dizer não
(Aldo Junior)
O tempo
Percebemos que nós nascemos sozinhos
E vamos morrer sozinhos...
As pessoas apenas passam em nossas vidas
Para tentar preencher este vazio
Entre a vida e a morte
E que algumas pessoas deixam
Marcas profundas, outras, superficiais
Que vão sumindo com o passar do tempo.
Descobrimos que o tempo é
O nosso melhor amigo
E o nosso pior inimigo
E que não existe prêmio ou vingança,
O tempo se encarrega
De deixar tudo no lugar que deveria estar.
Entendemos que o mais importante
Somos nós mesmos!
Que nós passamos tempo demais
Procurando nos outros a nossa felicidade
E nos esquecemos de nos olhar
Profundamente no espelho
E vermos ali, refletido,
Que nós somos responsáveis
Pela nossa própria felicidade ou infortúnio
E descobrimos que sonhos
São apenas sonhos
Quando não se tem tempo para
Fazer deles realidade!
(Aldo Junior)
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Manual de instruções
A vida seria muito mais fácil
Se viesse com manual de instruções
Mas, assim, perderia toda a graça...
Não teríamos a surpresa do inesperado;
Não caíríamos e aprenderíamos errando;
Não sentiríamos dor e, amadureceríamos;
Não escolheríamos o caminho errado.
Acaba que o sofrimento nos ensina...
A dor é a melhor professora
E a perda é a melhor maneira de crescer.
Nem sempre é mais inteligente
Optar pelo caminho mais curto,
Já que os atalhos não ensinam
O que o caminho normal ensinaria
Já que, para aprender, é preciso errar...
O mundo seria muito chato
Se todos nós fossemos perfeitos,
Se todos nós concordássemos com tudo,
Já que os desafios são estimulantes
E não adianta se arrepender do que se fez...
Nós devemos nos arrepender do que não foi
Do que não vivemos, do que não dissemos
E o medo é um sentimento covarde,
Temos que ser o que somos e ponto.
A paciência é uma virtude só dos fortes
Já que estes tem coragem de aguentar o que vem...
E... viver não é tão difícil quanto parece
A vida é simples, basta saber descomplicá-la
E fazer de todos bons momentos!
(Aldo Junior)