Quando tentei segurar você
Você escapou, fugiu
Como areia que escorre pelos dedos
Quando uma pessoa a aperta
E eu não pude fazer nada
Somente deixar você ir
Pedindo internamente para você ficar...
Foram tantos erros cometidos,
Tantas coisas ditas de maneira errada,
Tantas discussões bobas,
Que não nos levaram a nada...
Chegamos em lugar nenhum,
E agora, parece que somos apenas dois desconhecidos...
A areia nos nossos olhos nos impedem
De nos reconhecermos como no início,
Nos impedem de ver a felicidade
Que um dia nos cercou e nos aproximou...
Não quero você pela metade!
Nem com medo de se entregar...
Já que doi muito menos
Te arrancar de uma vez só do coração
Do que ficar vendo esse amor morrendo
Aos poucos, sem água, sem luz,
Como uma planta esquecida
No fundo de um armário velho e mofado...
Se tiver que acabar,
Eu quero estar de queixo erguido,
Com a certeza de que eu fiz o melhor
Pra manter você junto de mim,
Pra manter a nossa relação...
Agora, eu só consigo ver pegadas
Deixadas pra traz,
Marcadas na areia,
Quase apagadas pelo sopro do vento...
(por Aldo Junior)
Pra quem que, como eu, cansou de sofrer por causa de amores mal correspondidos, de casos mal resolvidos e por outras coisas que atrapalham o pleno sentimento de alegria e felicidade.
sábado, 17 de novembro de 2012
O que aconteceu?
Uma sombra recobre a noite
E minha cabeça não para de girar...
Eu quero gritar, mas não consigo
Mãos invisíveis me sufocam...
Sinto dor a cada passo que dou
Tanto os que me levam para longe de você,
Quanto os que me trazem de volta...
Prefiro ficar ali, parado, imóvel,
Sem saber o que me espera
Sem esperar nada!
O silêncio entre nós me incomoda!
E essa distância entre nós, que só aumenta?
Sangro em silêncio a sua ausência,
Mas sei que te machuquei...
Eu não merecia o que você fez,
Nem precisava ouvir tudo aquilo.
E o que passou, deixou marcas tão profundas,
Que nem o tempo vai ser capaz de apagar...
Mas, é bom que elas estejam lá
Pra te fazer lembrar que eu te amei
Sem qualquer pudor ou medida
Que eu dei o melhor de mim
E tudo se esgotou tão rápido
Como água que se escorre por entre os dedos
Tudo azedou, esfriou, apodreceu...
E eu fiquei olhando a mesa posta
E o seu lugar vago, sozinho
Uma lágrima escorre dos meus olhos
Mas, secam antes de tocar o queixo...
Talvez tudo que tínhamos pra viver
Já foi vivido e remoído...
Nós não conseguimos perceber
Quando tudo se perdeu...
Quando chegamos ao fim, sem ter terminado?
(por Aldo Junior)
E minha cabeça não para de girar...
Eu quero gritar, mas não consigo
Mãos invisíveis me sufocam...
Sinto dor a cada passo que dou
Tanto os que me levam para longe de você,
Quanto os que me trazem de volta...
Prefiro ficar ali, parado, imóvel,
Sem saber o que me espera
Sem esperar nada!
O silêncio entre nós me incomoda!
E essa distância entre nós, que só aumenta?
Sangro em silêncio a sua ausência,
Mas sei que te machuquei...
Eu não merecia o que você fez,
Nem precisava ouvir tudo aquilo.
E o que passou, deixou marcas tão profundas,
Que nem o tempo vai ser capaz de apagar...
Mas, é bom que elas estejam lá
Pra te fazer lembrar que eu te amei
Sem qualquer pudor ou medida
Que eu dei o melhor de mim
E tudo se esgotou tão rápido
Como água que se escorre por entre os dedos
Tudo azedou, esfriou, apodreceu...
E eu fiquei olhando a mesa posta
E o seu lugar vago, sozinho
Uma lágrima escorre dos meus olhos
Mas, secam antes de tocar o queixo...
Talvez tudo que tínhamos pra viver
Já foi vivido e remoído...
Nós não conseguimos perceber
Quando tudo se perdeu...
Quando chegamos ao fim, sem ter terminado?
(por Aldo Junior)
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